sexta-feira, 16 de abril de 2010

Explosão da Mente II - 11/07/2009

"Este é o segundo texto de onze, é bem parecido com o primeiro. Aqui conta de uma outra forma, mas a essência é a mesma. Nesse dia eu estava relembrando minha paz, aquelas épocas em que não estamos apaixonados, com ninguém e nem se quer pensando em alguém. Por um lado é bom e pelo outro nos sentimos vazio. Eu estava assim, e pude pressentir que esse vazio ia passar e começar uma nova tempestade."

Bom tempo era aquele em que eu admirava o céu azul claro, límpido, tranquilo. Tudo parecia tão quieto e estável, até o dia em que resolvi olhar para o outro lado. O céu estava escuro e uma gigantesca nuvem negra vinha em minha direção, trazendo até a mim uma pavorosa tempestade.
Pasmem! Mas por que eu não corri? Não era a primeira tempestade a me dilacerar a alma, e mesmo assim tendo consciência do estava por vir, eu não sai da frente e aconteceu o pior.
Começou com um tempo escuro, um clima pesado uma garoa começou devagar, aos poucos foi aumentando seguindo de vendavais, trovões e granizos. Agora era tarde para procurar abrigo, o pensamento negativo me tomava conta. O céu azul claro estava distante e parece que nunca mais vai voltar.

Ainda não passou, nem sei se vai passar e não sei se vou resistir, o turbilhão é intenso e meu coração está fraco. E o que era luz agora é trevas... e no terceiro dia não vou ressuscitar.

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